Felipe Melo quer deixar fama de “pitbull” e curtir sua boa fase no Palmeiras

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 05:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Jogador fala sobre episódio do “tapa na cara” e se diz focado no que sabe fazer, que é jogar futebol

“Estou falando menos, óbvio. Não vou repetir os erros do passado”. Este foi o tom usado por Felipe Melo em sua entrevista coletiva nesta quarta-feira, na Academia de Futebol. Após um 2017 recheado por polêmicas, o Pitbull manteve sua autenticidade, mas parece mais manso com os jornalistas, e mostra um futebol cada vez melhor.

“Não mudou muita coisa. Obviamente, quando a equipe vence, com 100% ainda, a gente jogando, tudo contribui para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível. Vou ganhando confiança a cada dia. A experiência dá isso. A cada ano, vai adquirindo mais experiência, tomando conta da situação. Melhorar é sempre bom para o ser humano”, afirmou o camisa 30.

Na última temporada, uma das maiores polêmicas de Felipe Melo ocorreu logo em sua apresentação, na primeira conversa com os jornalistas. Na ocasião, o volante afirmou que, se preciso, iria dar “tapas na cara de uruguaios”, em referência aos duelos contra o Peñarol-URU, pela Copa Libertadores. Neste ano, o gigante sul-americano da chave alviverde será o Boca Juniors, que não recebeu ‘avisos’ do palestrino.

“Revi tudo aquilo que fiz no passado, o que fiz de errado, o que posso melhorar. Óbvio que a gente não vai repetir palavras do passado. É um jogo (contra o Boca) importante, tão pegado quanto com o Peñarol. Porém, contra um time tecnicamente melhor. Vai ser o encontro de dois gigantes do futebol sul-americano. Tem tudo para ser um grande jogo”, completou.

Felipe ainda fez questão de acalmar os ânimos no Palmeiras, embalado pelos 100% de aproveitamento conquistado no Campeonato Paulista. “É bom deixar bem claro que é apenas o início de trabalho. O oba-oba é externo. A gente quer continuar vencendo, está seguro do que quer. Passado é passado”.

E se engana ainda quem acredita que a mudança tenha a ver com a Copa do Mundo, uma possível volta à Seleção Brasileira, ou à Europa. Aos 34 anos, e com mais dois de vínculo com o Alviverde, o camisa 30 voltou a demonstrar carinho pelo Palmeiras e repetiu o discurso sobre encerrar sua carreira no clube.

“Minha mudança tem a ver com o Palmeiras, comigo, com minha família. Cheguei aqui e falei que minha seleção era o Palmeiras e isso é a pura verdade. Ficaria muito feliz em servir à Seleção, mas meu foco é o clube, ter regularidade dentro de campo, ajudar meus companheiros. Se surgir a possibilidade, serei o homem mais feliz do mundo. Minha ideia é continuar no Palmeiras, ganhar títulos aqui e quem sabe encerrar minha carreira com uma festa legal”, concluiu.


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