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​No dia 2 de abril, foi realizada a reunião da Comissão Nacional de Política Agrícola, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com a FAESP e representantes de outras Federações de Agricultura e Pecuária e entidades ligadas ao setor. 

No encontro, os participantes debateram sobre o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2019/2020, pleiteando a redução dos custos para a contratação do crédito rural e aprimoramento dos instrumentos de gestão de riscos.

O evento defendeu ajustes de curto prazo, como o retorno de financiamento de projetos técnicos com juros controlados e mudança no prazo máximo para reembolso do crédito de custeio de algumas atividades agropecuárias. 

Para médio e longo prazo, o objetivo é promover medidas que viabilizem a continuidade do crescimento da agropecuária brasileira e garantam renda ao produtor rural.

Apesar de os produtores receberem as menores taxas de juros, os participantes constataram que agricultura é o setor que recebe menos subsídios do Governo Federal, na comparação a outras áreas. 

Deste modo, o agro recebe 13,8% dos subsídios, indústria (70%) e serviços (16,2%) têm maior incentivo e melhores condições, desconsiderando que a agricultura é o ramo que menor causa impacto sobre a dívida pública do País.

Também foi colocada em discussão a criação de um programa para a garantia de renda via seguro de preço com continuação de opção, com o objetivo de que o produtor tenha mais uma opção para se proteger com contra risco de preço.

Outro importante ponto abordado foi o direcionamento de metade do crédito rural para a agricultura, o que pode limitar o acesso a este importante recurso ou deixar de atender o produtor que procura por benefícios creditícios.

Para melhorar a cobertura e auxiliar o produtor a reduzir suas dívidas, foram analisadas as propostas, que serão enviadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

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