Exames de rotina têm papel fundamental na saúde das mulheres de todas as idades

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de março de 2018 às 01:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:37
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Procedimentos básicos começam na adolescência e ajudam no diagnóstico precoce das doenças

Alimentação
saudável, atividades físicas regulares e exames de rotina são quase sempre a
combinação ideal para uma vida saudável e equilibrada. Dentre elas, o check-up
médico é o que nos acompanha desde cedo e que, ao longo da vida, se torna cada
vez mais frequente. As mulheres, sobretudo, possuem uma preocupação permanente
a partir da adolescência.

Exames periódicos são essenciais para o diagnóstico
precoce de doenças que atingem cada gênero e diferentes faixas etárias. No caso
das mulheres, muitos desses exames começam logo após a primeira menstruação ou
a iniciação sexual. Os exames de mama, por exemplo, são necessários para
verificar a existência de nódulos, secreções e mudanças de cor nos seios.

Uma das maiores preocupações das mulheres é com o
câncer, por isso a importância de fazer o diagnóstico o mais cedo possível.
Procedimentos como Papanicolau e exame pélvico são realizados para
analisar os órgãos genitais internos e detectar câncer do colo de útero. Ainda,
recomenda-se fazer exames de sangue, de glicemia de jejum e de colesterol. “As
mulheres fazem os exames desde cedo para evitar uma gravidez indesejada e para
que se orientem quanto aos métodos contraceptivos. Além disso, é importante que
elas tenham instruções para impedir a infecção por Doenças Sexualmente
Transmissíveis”, explica Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola
Byington, unidade do Estado referência no atendimento às mulheres.

A partir dos 50 anos
de idade, a orientação é que elas continuem realizando os exames pélvicos
anuais e comecem a fazer mamografia a cada dois anos. Nesta fase, também
aumenta a preocupação com a osteoporose. Por isso, somente por meio de
indicação médica, são prescritos exames de densitometria óssea. Vale lembrar
ainda que independente da faixa etária, a consulta ao ginecologista deve ser
feita pelo menos uma vez ao ano. “Os diagnósticos de rotina são muito
importantes para a nossa saúde. Porém, a orientação é realizar o mínimo
possível de exames para pacientes saudáveis”, comenta o diretor. Segundo ele,
não é necessário exagerar na quantidade de procedimentos: “Isso acaba
desgastando”.

Esses exames, por
serem considerados de atendimento primário, podem ser feitos nas unidades de
saúde do próprio município, que estão preparadas para atender a essas demandas.
Quando detectada alguma irregularidade, as pacientes são geralmente encaminhadas
à rede estadual de saúde.


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