Estado registra números expressivos em pesquisa de Educação do IBGE

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de dezembro de 2017 às 19:05
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Pesquisa mostra que analfabetismo é de 2,8% em SP, já no Brasil, número sobe para 7,2 % da população

O Estado de São Paulo apresenta expressivos números na área de Educação, na comparação com outros Estados do Brasil, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além de estar acima da média nacional em todos os quesitos, São Paulo é líder entre brasileiros estudantes do Ensino Superior e também é o Estado que apresenta o menor índice de pessoas acima de 25 anos sem instrução em São Paulo.

São Paulo na liderança

Dos 8 milhões de brasileiros estudantes do Ensino Superior, São Paulo abriga 1,8 milhão, o que representa 22,5% do Brasil. O Estado é, de longe, o que concentra maior número de pessoas cursando esse nível de ensino – em segundo lugar aparece Minas Gerais, com 895 mil universitários.

O Brasil tem 14,5 milhões de brasileiros sem instrução – ou 11,25% daqueles que possuem 25 anos ou mais. Destes, 1,7 milhão está em São Paulo. O percentual de pessoas acima de 25 anos sem instrução em São Paulo é de 5,8%, praticamente a metade do registrado nacionalmente.

Em todo o país, mais da metade da população de 25 anos ou mais (54,8%) só estudou até no máximo o ensino fundamental. Em São Paulo, o índice cai para 44,5%.

A população brasileira acima dos 15 anos tem, em média, 8 anos de estudo. Entre os estados, São Paulo registrou o melhor resultado: 9 anos – mesmo índice alcançado pelo Rio de Janeiro. Apenas o Distrito Federal supera paulistas e fluminenses, com 10 anos de estudo, em média.

Creches e o analfabetismo

No Estado, 42,6% das crianças paulistas de 0 a 3 anos estão na creche. Em todo o Brasil, o percentual cai para 30,4%. À frente de São Paulo, aparece Santa Catarina, com 45% das crianças frequentando creches.

Já em relação ao analfabetismo, o Brasil apresentava em 2016 11,8 milhões de analfabetos, o que representa 7,2% da população de 15 anos ou mais. Já em São Paulo a mesma taxa fechou em 2,8% em 2016 – o equivalente a cerca de 1 milhão de pessoas.  Entre as UFs, apenas Rio de Janeiro e Distrito Federal apresentam taxas mais baixas: 2,6% e 2,7%, respectivamente. 


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