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Prédio é doado pelo Governo do Estado, mas, sem recursos, Prefeitura não apresenta projetos
O prédio conhecido como “esqueleto”, localizado na Avenida Adhemar Pólo Filho, que foi doado pelo Estado de São Paulo à Prefeitura de Franca, segue sem qualquer utilização dentro da estrutura do município.
Além do desuso, o local ainda gera custos com serviços como drenagem de água do subsolo, dedetização e obras realizadas para fechar e isolar o local, que havia virado abrigo de moradores de rua e viciados.
O prefeito chegou a dizer, a apoiadores próximos, que instalaria no prédio um serviço de atendimento à saúde da mulher, o que seria uma iniciativa interessante, ainda ais diante da falta de profissionais como ginecologistas na rede básica. As consultas pode demorar meses para serem agendadas.
O problema é que a vontade do prefeito parece muito distante da realidade não só por falta de organização, recursos e projetos, mas pela complexidade em se reformar o prédio.
Segundo declarou o ex-secretário de Finanças, Sebastião Ananias, no início da gestão de Gilson, no ano passado, o custo para a conclusão do “esqueleto” seria superior a R$ 20 milhões.
Na realidade, a Prefeitura não tem recursos, hoje, para terminar o prédio, mobiliar, comprar equipamentos e manter um Hospital da Mulher. A verba teria que vir do Estado ou da União. E o prefeito, apesar de viajar com frequência a São Paulo, não tem anunciado repasses do governo Dória.
E também, para colocar a ideia em prática, teria de ser deixado de lado o Hospital de Clínicas, promessa antiga de campanha de Gilson e tido como “prioridade” ainda da época de deputado estadual.
Mas pelo andar da carruagem ficará apenas no campo das promessas com diversos outros compromissos feitos em campanha e não cumpridos por Gilson. Pontuais, até o momento, podem ser destacadas ações como verbas para festas de fim de ano ou Carnaval.