Escolas fechadas, UBSs e outros serviços parados são reflexo de protesto

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 5 de abril de 2018 às 10:07
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:39
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Funcionalismo cumpre promessa e desafia Gilson de Souza; greve geral parece próxima

Com apenas o mínimo legal de 30% dos servidores da saúde trabalhando, o funcionalismo cumpriu o que prometeu: desde esta manhã, uma paralisação geral é promovida nos serviços públicos municipais.

Escolas de Ensino Fundamental estão sem aulas, muitas UBSs não estão atendendo normalmente e somente os atendimentos emergenciais, como os prontos-socorros e UPAs, estão funcionando.​

A caótica situação é resultado da falta de acerto entre os servidores públicos municipais e o prefeito Gilson de Souza (DEM). A proposta de Gilson ficou muito aquém do pedido do funcionalismo, que é formado por cerca de 4,7 pessoas, e a paralisação geral de hoje foi anunciada e organizada pelo sindicato da categoria.

E a situação desta quinta-feira pode ser somente uma prévia do caos verdadeiro. Se não houver uma nova proposta e o aceite dos servidores até a assembleia que está marcada para a próxima terça-feira, será decretada greve geral, com prejuízos certamente imensos para os francanos – e para a imagem política de Gilson.

Até o momento, o prefeito e sua equipe não sinalizaram novas propostas e a perspectiva de greve permanece real.

O conflito

Os servidores querem aumento de 8%, além do índice inflacionário de 1,81%, cartão alimentação de R$ 600, abono escolar de R$ 350, falta abonada e plano de carreira.

A oferta do prefeito foi de 1,81% de aumento, cartão alimentação, R$ 370 até dezembro deste ano e a partir de janeiro de 2018 passa para R$ 380. Ele também ofereceu um reajuste discreto para o abono escolar de R$ 5, passando de R$ 270 para R$ 275.


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