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A Emdef vem atravessando uma grande instabilidade econômica-financeira, sem suporte da Prefeitura
O vereador Marco Antônio Garcia foi duramente crítico sobre as contas da Emdef – Empresa Municipal para o Desenvolvimento de Franca – quanto à análise negativa por parte de auditores do Tribunal de Conta dos Estado de São Paulo.
“Eu, o Adérmis, Della Motta e o vereador Kaká visitamos a Emdef e, após uma criteriosa inspeção, entendemos que a empresa de economia mista da Prefeitura é sustentável, proporciona retaguarda ao Município, precisa de gestão administrativa eficaz e ajuda da Prefeitura”, disse.
Ele se posicionou desta maneira ao tomar conhecimento pelo Jornal da Franca sobre as irregularidades das contas de 2018 da empresa.
A Emdef vem atravessando uma grande instabilidade econômica-financeira. E nem sempre a Prefeitura dá a devida atenção.
Marco Garcia explicou que em passado não muito distante, a Emdef apresentou superávit, comprou máquinas e recuperou outras, e fez um diferencial enorme para a cidade.
“Daí eu pergunto: o que falta? Precisamos valorizar e encontrar uma alternativa para a empresa!”.
AS CONTAS
No parecer das contas de 2018, o Tribunal disse que a EMDEF apresentou um prejuízo de R$ 1,39 milhões (9,77% das suas receitas do período).
Na Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido, o patrimônio líquido negativo trazido do exercício anterior de R$ 6,01 milhões cresceu negativamente para R$ 7.41 milhões.
Os indicadores de endividamento da entidade evidenciaram um aumento de 37,17% do seu passivo de curto prazo ombreado a um decréscimo de 20,54% do seu ativo circulante.
Em linhas gerais, seus indicadores de endividamento obtiveram uma piora na performance no exercício em exame, quando cotejados com o ano de 2017.
Por este motivo, as contas de 2018 da Emdef foram julgadas irregulares.