Em queda desde 2015, graduação tecnológica volta a crescer no país

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de setembro de 2018 às 13:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:02
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Ensino a distância já responde por 46% das matrículas nos cursos técnicos de todo o país

Em queda desde 2015,
as matrículas em cursos de graduação tecnológica apresentaram leve aumento em
2017, de acordo com o Censo da Educação Superior divulgado na última
quinta-feira, 20 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Cursos de graduação tecnológica são geralmente mais curtos do
que os de bacharelado, cuja formação é mais voltada para a inserção no mercado
de trabalho. Podem durar dois ou três anos, enquanto os de bacharelado, quatro
ou cinco anos.

Em 2017, esses cursos registraram
999,3 milhões de matrículas – aumento de 5,6% em relação a 2016. Em 2014, as
matrículas nesses cursos, que vinham crescendo desde 2007, chegaram a mais de 1
milhão. Em 2015, tiveram a primeira queda que seguiu até o ano passado.

Uma das razões apontadas para a queda
foi o corte orçamentário, a partir de 2015, no Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011, com objetivo de ampliar a
oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

Cursos de graduação tecnológica são
geralmente mais curtos do que os de bacharelado, cuja formação é mais voltada
para a inserção no mercado de trabalho. Podem durar dois ou três anos, enquanto
os de bacharelado, quatro ou cinco anos.

Em 2017, esses cursos registraram
999,3 milhões de matrículas – aumento de 5,6% em relação a 2016. Em 2014, as
matrículas nesses cursos, que vinham crescendo desde 2007, chegaram a mais de 1
milhão. Em 2015, tiveram a primeira queda que seguiu até o ano passado.

Uma das razões apontadas para a queda
foi o corte orçamentário, a partir de 2015, no Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011, com objetivo de ampliar a
oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

Educação
a distância

Em 2017, o aumento das matrículas
ocorreu tanto nas redes federal e estadual públicas quanto na rede privada. O
maior salto foi registrado nas matrículas em educação a distância (EaD), que
passaram de 388,3 mil para 464,3 mil. Com isso, a modalidade passa a responder
por 46% do total das matrículas em ensino tecnológico. O número de matrículas
presenciais caiu de 558 mil para 535 mil. Uma redução de cerca de 4%.

O número daqueles se formam nesses
cursos, no entanto, segue em queda desde 2016. Em 2017, 197 mil estudantes se
formaram, uma redução de 8,4% em relação ao ano anterior. Os cursos presenciais
puxaram a queda. Entre os estudantes de EaD, no entanto, após a queda de
formandos entre 2015 e 2016, em 2017, os concluintes aumentaram 0,4%.

As matrículas em cursos tecnológicos
representam 12,1% das cerca de 8,3 milhões de matrículas em cursos de graduação
no ensino superior. A maior parte dos alunos está matriculada em instituições
privadas, 83,6%.


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