​Em apenas 12 meses Franca eliminou 2.600 empregos nas fábricas de sapato

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de setembro de 2018 às 07:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:02
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Prefeito, que já se autoproclamou “Deputado do Sapato” continua no mais completo imobilismo

Os sintomas de crise na indústria de calçados de Franca não são recentes, apesar de que se vê pouca mobilização das lideranças empresariais e políticas da cidade contra a eliminação definitiva de empregos no setor.

De agosto a agosto, entre 2017 e 2018, a cidade fechou 2.657 vagas de trabalho na indústria calçadista (13.566 empregados, mas com a dispensa de 16.223 sapateiros no mesmo período).

O fato mais preocupante é que, a queda brusca (em 2016 a cidade foi tida como um “oásis” de emprego no País, como a cidade que mais empregou e com saldo positivo de mais de 5 mil postos de trabalho criadas), ainda não foi suficiente para acender o sinal de alerta nas autoridades que continuam no imobilismo de sempre, mesmo que até pouco tempo o prefeito de Franca, Gilson de Souza, de auto proclamasse o “Deputado do Sapato”.

Enquanto isso, o veterano Roberto Engler, com quase 30 anos de mandato, hoje lutando para sobreviver às eleições após uma inexplicável mudança do PSDB para o PSB, tem pouca coisa em seu currículo em defesa do setor, destacando-se mais por ajudar outras cidades em detrimento de Franca.

A sobrevivência da indústria calçadista deveria estar na pauta de entidades como o Sindifranca – Sindicato da Indústria – da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, mas as poucas ou nenhuma ação destes segmentos para ao menos tentar estancar esta sangria são pífias ou nulas. 


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