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Nascido em Franca, ele concorre na categoria ‘melhor arranjo instrumental com acompanhamento de voz’
O instrumentista francano Diego Figueiredo está contando os dias para o Grammy Awards 2020. Ele é um dos dois brasileiros indicados ao prêmio, considerado o Oscar da música.
Ao lado da cantora Cyrille Aimeé, ele concorre na categoria “melhor arranjo instrumental com acompanhamento de voz”, com a composição Marry Me a Little.
A 62ª edição do Grammy acontece em 26 de janeiro em Los Angeles, nos Estados Unidos, e terá a apresentação da cantora Alicia Keys. “Essa é a primeira vez que um trabalho meu chega ao Grammy e já fui indicado. Então, é uma alegria imensa. O primeiro trabalho a ser enviado e já ser indicado. Só de ser nomeado ao Grammy já é um grande feito na carreira, fantástico para o Brasil”, afirma.
Nascido em Franca, Diego já lançou 26 CDs e três DVDs, e diz que a parceria com a cantora francesa Cyrille Aimeé não é recente. A canção que concorre ao Grammy faz parte do álbum “Move On: A Sondheim Adventure”, lançado no ano passado.
“Nós temos vários discos juntos e ela me pediu um arranjo especial para quarteto de cordas, violinos e tudo mais”, afirma Diego. “Fui pego de surpresa. Poder representar o Brasil neste prêmio tão importante da música é uma alegria danada”, completa.
Diego já foi premiado duas vezes pelo Montreux Jazz Festival, na Suíça, e é considerado um dos melhores guitarristas do mundo. Ele também se apresentou em 60 países e lançou discos nos Estados Unidos, Suécia, Alemanha, Japão, China, entre outros.
“Meu pai era um violonista amador, me introduziu no choro, na bossa nova, no samba brasileiro, quando tinha apenas 6 anos de idade. Ali foi minha essência da música e é o que carrego até hoje. Depois, descobri o jazz, a improvisação, a liberdade de criação”, conta.
E foi justamente a mistura do suingue brasileiro com o improviso e a musicalidade do jazz que tornou Diego Figueiredo reconhecido internacionalmente, e admirado por artistas como Kenny G, George Benson e Pat Metheny.
“Quando vou tocar com americanos, com grandes nomes do jazz, quando trago essa levada brasileira, entrando na onda deles, que é o jazz, eles ficam encantados, o que faz com que eu tenha esse sucesso todo nos Estados Unidos, nos festivais”, afirma.