Destaque no geral: Unesp volta ao topo de indicador de qualidade do MEC

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  • Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 16:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:15
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Universidade paulista é uma das 34 instituições do país no patamar máximo do Índice Geral de Cursos

A Unesp voltou a se posicionar no patamar máximo do Índice Geral de Cursos (IGC), indicador da qualidade do conjunto dos cursos de graduação oferecidos pela Universidade. O resultado do IGC foi divulgado nesta terça-feira (18) pelo Ministério da Educação (MEC).

Em um universo de cerca de 2.000 instituições de ensino superior, apenas 34 delas se posicionaram na faixa 5 do IGC, calculado levando em consideração, entre outros pontos, o desempenho dos estudantes no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).

O IGC é calculado anualmente, com base no resultado do Enade do ano anterior, entre outros pontos. Havia três anos que a Unesp não se posicionava entre as instituições mais bem avaliadas, na faixa 5 do IGC.

“Isso representa o reconhecimento da qualidade dos cursos da Unesp e é o resultado de todo o trabalho feito, principalmente a campanha para uma participação responsável no Enade”, diz a docente Gladis Massini-Cagliari, Pró-Reitora de Graduação da Universidade.

Dos 112 cursos da Unesp avaliados no Enade de 2017, cerca de 62% obtiveram conceitos 4 e 5, os mais altos do exame, o que deixou a Universidade com desempenho superior às médias verificadas nos conjuntos de instituições de ensino superior federais e privadas.

O aumento do diálogo e de estratégias voltadas a um maior engajamento de coordenadores de curso, de professores e estudantes de cursos de graduação no Enade contribuíram para a conscientização da comunidade acadêmica a respeito do exame e, por consequência, para o avanço dos resultados, culminando com o aumento do conceito da Universidade como um todo.

No ano passado, a Prograd passou a fazer a divulgação da importância da participação no Enade em reuniões com coordenadores dos cursos avaliados e representantes dos alunos, dialogando com centros e diretórios acadêmicos.

Além disso, integrou o trabalho do Pesquisador Institucional (PI) ao dia a dia da Pró-Reitoria, o que trouxe ganhos na coleta e no preenchimento dos dados avaliados no exame. Esse trabalho passou a ser feito em conjunto com Auxiliares Institucionais e em colaboração com Diretores Técnicos Acadêmicos e Supervisores Técnicos de Apoio Acadêmico e Seções Técnicas de Graduação, além da Câmara Central de Graduação e sua comissão assessora que trata do Enade.

“Torna-se cada vez mais necessária a intensificação de interlocução entre a Universidade, os órgãos reguladores e instâncias do Ministério da Educação. Cabe ao PI (Pesquisador Institucional) ser um conhecedor das plataformas e sistemas informatizados utilizados pela Universidade, com fins de agilizar e otimizar a busca de informações e também com um nível maior de confiabilidade o fluxo de interlocução”, afirma Alexandre Donizeti Pazoti, Pesquisador Institucional da Unesp, que trabalha em conjunto com a Pró-Reitoria de Graduação.

“Considero que esta interlocução, de fato, passou a ocorrer de forma efetiva, com todas as instâncias envolvidas e isso refletiu significativamente nos nossos resultados, que contribuirão inclusive para a gestão da Universidade”, diz Pazoti.

Diferentemente do conceito Enade, que é um indicador da qualidade de um curso superior específico, o IGC é um indicador mais global que diz respeito à qualidade dos cursos oferecidos pela instituição de ensino superior. Esse índice é formado a partir do conjunto de estudantes de graduação e de pós-graduação, levando-se em conta essencialmente as médias no Enade dos cursos de graduação avaliados e também a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), vinculada ao MEC.


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