Depois de conflito com horário, Comissão vai ouvir testemunhas à tarde

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de novembro de 2017 às 05:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:27
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Três funcionários comissionados vão depor nesta tarde, na Câmara, em defesa do prefeito

A Comissão Processante que investiga denúncias contra o prefeito Gilson de Souza (DEM) – e que pode sugerir ao plenário a cassação de seu mandato – vai tomar nesta sexta-feira os depoimentos das testemunhas de defesa do prefeito.

Vão depor Afonso Teodoro, que trabalha no gabinete de Gilson; seu chefe de gabinete e homem de confiança, Orivaldo Donzelli, e Gisele de Oliveira Souza, funcionária comissionada da administração municipal.

Uma confusão de horários chegou a levantar a hipótese de novo adiamento das oitivas, que aconteceriam na semana passada, mas foram adiadas a pedido do advogado de defesa de Gilson, Denílson de Carvalho, que estava em viagem.

Para esta sexta, o plenário foi reservado para a realização de uma audiência pública, pela Comissão de Finanças, justamente para o mesmo horário das oitivas. 

Um acerto entre os membros da mesma e da Comissão Processante decidiu que, após a audiência pública, começam as oitivas, o que deve ocorrer até as 15 horas.

A Comissão Processante é composta pelo presidente, Adermis Marini (PSDB), o relator, Della Motta (Podemos) e o terceiro membro, vereador Arroizinho (PMDB). 

Após as oitivas desta sexta, os vereadores decidirão sobre a convocação de Gilson de Souza, que ainda não é certa que acontecerá.

Em seguida, passarão para a fase de conclusão da comissão e o vereador Della Motta vai elaborar o relatório final, que será apreciado e votado por todos os parlamentares. 

O prazo final da comissão, para apresentação do relatório, é o próximo dia três de janeiro.​ Em caso de comprovação de culpa, os vereadores poderão cassar o prefeito de Franca.


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