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Vereador prometeu solução, mas não conseguiu resolver situação dos sorteados do conjunto
O decreto do prefeito Gilson de Souza (DEM) que blindou andarilhos e moradores de rua em geral, nesta semana, causou grande insegurança em toda a cidade.
Uma das consequências desta insegurança atingiu os moradores do Copacabana, conjunto habitacional da zona oeste, cuja entrega dos apartamentos aos mutuários já completou três anos de atraso.
Boatos se espalharam pela cidade de que poderia haver invasão dos apartamentos por pessoas não contempladas e os mutuários decidiram se antecipar e ocupar as unidades habitacionais na noite deste sábado.
As primeiras informações é que alguns moradores foram para a área externa dos apartamentos, mas a polícia foi chamada e impediu qualquer acesso à área interna dos prédios.
Tal situação é consequência não só da insegurança gerada pelo decreto de Gilson, mas também de diversas promessas não cumpridas de políticos locais. Um deles é o vereador Corrêa Neves Júnior (PSD), ícone da bancada governista, líder informal e conselheiro de Gilson de Souza.
Há quase seis meses, Corrêa Neves Júnior afirmou que os apartamentos deveriam sair até o fim do ano passado, o que não aconteceu. Escreveu ele, em seu Facebook que estava alinhado com o prefeito tentando liberar os apartamentos junto à Caixa Econômica Federal e à empreiteira responsável pelas obras. O prazo já terminou sem uma solução.
“Estivemos na manhã de hoje na superintendência da Caixa Federal junto do prefeito Gilson de Souza e da Elaine Rocha, uma das sorteadas do Copacabana. O objetivo foi acelerar o processo de entrega dos apartamentos e garantir que até setembro os contratos comecem a ser assinados. As notícias são boas. O superintendente da Caixa, Demerval Jr, os representantes da Construtora, Julio e Gilson, e o prefeito de Franca se comprometeram a não poupar esforços para adiantar toda a papelada, terminar o asfaltamento das vias internas e, mais importante, não deixar acontecer nenhum dia de atraso. Vamos acompanhar e trabalhar muito pra garantir que todas as 406 famílias do Copacabana passem o Natal deste ano na casa nova”. Ficou só na promessa.
A verdade, porém, é que ninguém mais aposta em uma data e a descrença é geral. Mas a fala do vereador traz pelo menos um dado importante. São 406 famílias já contempladas à espera de um poder público inerte, que quer os seus votos, que faz promessas sem fundamento e vende ilusões. Moradia é um assunto sério que deveria ser tratado na cidade por pessoas sérias e que, de fato, possam resolver os problemas do setor.