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É a terceira vez que o ex-prefeito é preso na “Operação Purgamentum”
Ex-prefeito de Passos (MG), Ataíde Vilela, se apresentou à polícia na madrugada desta quinta-feira (26). Ele se entregou ao delegado regional Marcos Pimenta acompanhado do advogado de defesa. Esta é a terceira vez que o ex-prefeito é preso como consequência da “Operações Purgamentum”, que investiga fraudes e favorecimento à empresa Seleta, que fazia a coleta de lixo na cidade.
Ataíde Vilela era considerado foragido desde a última terça-feira (24). O mandado de prisão contra o ex-prefeito foi expedido pela Justiça no dia anterior.
Conforme o Ministério Público, novos crimes foram descobertos durante a 2ª fase da operação. Desta vez, Ataíde é acusado por três crimes de corrupção passiva, que envolve mais de R$ 300 mil e também oito crimes de lavagem de dinheiro. Ainda conforme o MP, mesmo depois de deixar o cargo em 2017, o ex-prefeito continuou com negociações ilícitas.
Nesta 2ª fase da operação, as duas filhas e os dois sobrinhos de Ataíde foram investigados. Eles teriam emprestado o nome para a realização de transações bancárias. Todos já foram ouvidos pela Promotoria e ainda podem ser processados.
O ex-prefeito de Passos (MG), Ataíde Vilela, foi preso por duas vezes na primeira fase da Operação Purgamentum por denúncias de fraudes em contratos de prefeituras com empresas de serviço de limpeza e coleta de lixo.
A ação comandada pelo Ministério Público de Passos e de Ribeirão Preto (SP) investigava fraudes em contratos com empresas de coleta de lixo e limpeza urbana. A operação prendeu oito pessoas em Passos e mais envolvidos em seis cidades do interior de São Paulo, entre elas, a ex-secretária de Obras, Habitação e Serviços Urbanos de Passos, Sônia Maria de Oliveira.
Além das licitações, parte dos crimes aconteciam de três maneiras: primeiro no favorecimento da licitação da coleta de lixo. Depois, na adulteração da balança, sempre constando pesos a mais. Por último, na pesagem de caminhões com a mesma carga. A balança ficava a cerca de 10 Km do aterro. O mesmo caminhão pesava com a mesma carga duas ou três vezes ao dia. A prefeitura pagava a empresa por toneladas de lixo recolhido.
Ataíde Vilela foi solto no dia 15 de novembro de 2017, seis dias depois de sua prisão na primeira fase da operação, através de um habeas corpus deferido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Ele voltou a ser preso no dia 26 de novembro e foi solto novamente no dia 8 de dezembro após ter pedido de habeas corpus atendido.