Cumprindo tabela, Câmara vai votar absolvição de Gilson no caso Pacaembu

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 07:10
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Prefeito tem no mínimo 11 votos para livrá-lo de qualquer ameaça sobre o seu mandato

Quando dois times se enfrentam em uma partida de futebol sem grandes finalidades, porque o título já está definido, assim como as equipes que serão rebaixadas, é comum dizer que vão apenas cumprir tabela, ou seja, cumprir com aquele compromisso para seguir o regulamento da competição. 

É exatamente o que os vereadores vão fazer nesta quinta-feira, a partir das nove horas. Vão se reunir para comprovar o que todos já sabem e esperam. O prefeito Gilson de Souza (DEM) será inocentado e absolvido no caso “Pacaembu”.

Os vereadores acompanharão a leitura do relatório da Comissão Processante que inocenta Gilson de Souza​, assinado pelo relator, Della Motta (Podemos) e Arroizinho (PMDB) e também o parecer do presidente da Comissão, Adermis Marini (PSDB), defensor da votação para cassar o mandato do prefeito.

Após a leitura dos dois relatórios, não haverá votação dos mesmos. Porém, o plenário deverá  votar a denúncia original, do radialista Marcelo Bomba. Se pelo menos dez vereadores acatarem a acusação, independente do relatório da comissão, o mandato de Gilson poderá ser cassado.

Mas a improbabilidade é grande. Hoje, o prefeito tem dez vereadores em sua base governista. Mas deverá ser inocentado com 11 votos, uma vez que Della Motta relatou sou absolvição e não deverá mudar de posicionamento. Somente Adermis, Kaká (PSDB), Cristina Vitorino (PRB) e Marco Garcia (PPS) deverão votar favoráveis à cassação do prefeito.


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