Confira dicas para tirar de letra a segunda fase dos vestibulares do estado

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 15:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:06
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Começa a maratona de provas para os estudantes que buscam uma vaga na USP, Unesp e Unicamp.

Para os estudantes que buscam uma vaga em uma universidade a maratona de vestibulares continua neste mês de dezembro e em janeiro. 

Nada de férias por enquanto, a hora é de revisar conteúdo e entender as características de cada prova, em especial da Fuvest, Unicamp e Unesp.

O primeiro ponto é entender que as matérias das provas da segunda fase são direcionadas para a área do curso: para quem busca uma vaga em engenharia, por exemplo, responderá questões de matemática e física. 

“As provas são direcionadas ao perfil do aluno, no entanto, é preciso saber que todos os concorrentes também têm domínio e são bons na área”, avalia Nilton Sihel, coordenador das áreas de Física e Matemática do Colégio Sion.

Para desenvolver uma boa prova a primeira dica é reforçar o conteúdo das provas. 

“Para os alunos de exatas, as fórmulas são fundamentais, não basta decorar como também saber para que serve, e jamais se esquecer das unidades de medida”, diz Sihel.

Vale anotar as fórmulas em post it ou em cartolinas. O importante é ter a informação a mão. Quem prestará para as áreas de humanas deve fazer resumos e deixar os principais temas em destaque.

Todos os estudantes devem aproveitar esse período para refazer as provas de vestibulares anteriores e treinar redação.

“A dica é pedir para um professor ler o texto para apontar os erros, avaliar se o aluno não fugiu do tema e se o texto está adequado, ter esse retorno é muito importante para aprimorar o texto.”

E como são as provas da segunda fase?

De acordo com o professor Antunes Rafael dos Santos, diretor da Oficina do Estudante, a característica em comum das provas de segunda fase para Unesp, USP e Unicamp é o fato de serem questões dissertativas.

A Unesp (Universidade Estadual Paulista) dá a largada para a maratona de provas.

A segunda fase está marcada para os dias 15 e 16 deste mês de dezembro (respectivamente domingo e segunda-feira). 

Os estudantes terão 4h30 para responder a 36 questões discursivas e produzir uma redação.

Interdisciplinariedade é a palavra da vez

No primeiro dia serão aplicadas 24 questões, sendo 12 de Ciências Humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e 12 de Ciências da Natureza e Matemática (biologia, química, física e matemática). 

O segundo dia os vestibulandos responderão a 12 questões de Linguagens e Códigos (língua portuguesa e literatura, língua inglesa, educação física e arte) e uma redação.

“O aluno que pensa na Unesp precisa pensar em humanidades como um eixo fundamental – independente da carreira escolhida. É comum os candidatos acharem que física e matemática são os grandes terrores. Mas, na Unesp, desde a 1ª fase, essas disciplinas têm um peso muito menor do as de humanas”, observa Santos.

Em janeiro, os estudantes enfrentam as provas da USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade de Campinas).

O aluno que busca uma vaga na USP tem dois dias de prova – 5 e 6 de janeiro — sendo o primeiro de português e redação, e, o segundo, só de matérias específicas. 

“Para muitos candidatos, por exemplo, matemática não aparece na segunda fase. Para outros, história ou biologia.” Foco no conteúdo e na interdisciplinariedade.

Para fechar o ciclo, as provas da Unicamp serão aplicadas nos dias 12 e 13 de janeiro. O coordenador executivo da Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp), José Alves de Freitas Neto, já declarou que a 2ª fase do vestibular 2020 deve ter questões “mais exigentes e sofisticadas”.

“A Unicamp apresentou este ano uma prova nova, em dois dias, sendo o primeiro deles com questões de português e literatura, mais quatro interdisciplinares, sendo duas delas de inglês e ciências da natureza e outras duas de inglês e ciências humanas”, explica Santos. 

Textos aparecem em inglês, por exemplo, mas o aluno precisa mobilizar os conhecimentos das disciplinas específicas (de humanidades e ciências da natureza) para resolver as questões.​


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