Confederação volta a criticar anunciada extinção do Ministério da Indústria

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de novembro de 2018 às 07:35
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:08
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Minc será incorporado à pasta da Economia no Governo Bolsonaro


A  CNI (Confederação Nacional da Indústria) se manifestou nesta 3ª feira (30.out.2018) contra a possibilidade de extinção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O coordenador de economia do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, confirmou a fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio. Guedes é apontado como futuro ministro da Economia no próximo governo.

O presidente da CNI, Robson de Andrade, reiterou o posicionamento da instituição contra a extinção da pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. 

Para ele, uma indústria forte é o caminho para levar o Brasil para a rota do desenvolvimento econômico e social. “Nenhuma grande economia do mundo abre mão de ter um ministério responsável pela indústria e pelo comércio exterior forte e atuante”. Andrade enfatizou que tirar um ministério específico para o setor é ir na contramão da tendência de países como Inglaterra e Estados Unidos que, segundo ele, têm reforçado sua política industrial.

Antes mesmo do 2º turno das eleições, a criação de um “superministério” da Economia já era uma possibilidade prevista no programa de governo do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Na ocasião, a CNI manifestou-se contra a ideia. “Os ministérios da Fazenda e do Planejamento desempenham papéis específicos. Quem vai defender as políticas industriais?”, questionou, então, a CNI.

(Com informações da Agência Brasil)


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