Concurso Banco Central 2021: órgão solicita um novo edital para 260 vagas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de junho de 2020 às 23:40
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:50
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No ofício ao Ministério, foram solicitadas vagas para Técnicos (30), Analistas (200) e Procuradores (30)

O Banco Central confirmou um novo pedido de autorização para o concurso Bacen 2021. De acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão, foram solicitadas 260 vagas para o preenchimento em 2021.

De acordo com o pedido de concurso Banco Central 2021, foram solicitadas vagas para Técnicos (30), Analistas (200) e Procuradores (30), mesmo quantitativo da última solicitação.

O Banco Central enviou nova solicitação equivalente à do ano passado (200 vagas para analistas, 30 para técnicos e 30 para procuradores), mas permanece considerando baixa a probabilidade de atendimento, dado o cenário fiscal. 

“O BC continuará mantendo o Ministério da Economia constantemente atualizado quanto à necessidade mínima de reposição de seus servidores”, afirma em nota.

No entanto, o Departamento de Gestão de Pessoas do Banco Central garantiu que a instituição está comprometida com a recomposição do quadro.

Em resposta ao último pedido, o Ministério da Economia apontou “a indisponibilidade de autorização de novos concursos públicos em face da atual situação fiscal do país”. 

Mesmo assim, o Departamento de Gestão de Pessoas do BC afirma que a instituição está comprometida com a recomposição mínima do quadro de servidores.

“O Banco Central está comprometido com a recomposição de seu quadro de pessoal e mantém constantes tratativas com o Ministério da Economia, a fim de obter autorização para novo concurso público”, explicou.

Dados de abril apontam que a carência do Banco Central já ultrapassou a marca de 2.800 cargos vagos, o que mostra ainda mais a necessidade de reposição do quadro de pessoal.

Enquanto aguarda autorização do Ministério da Economia para abrir o concurso, a autonomia do Banco Central pode ser a saída para um novo edital. 

Uma vez que a instituição não dependeria mais do aval do governo federal para suprir o déficit de servidores.


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