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Foram muitos os apoiadores de Gilson de Souza (DEM) durante a campanha para a Prefeitura de Franca. Tantos que o ex-deputado venceu a eleição sobre Sidnei Rocha (PSDB) com folga.

Mas, como dizem, não tem almoço grátis e agora vem a conta. Aliás, está vindo desde o início do mandato de Gilson, quando havia mais de 300 cargos de confiança na Prefeitura, que sequer davam para abrigar todos os aliados​ de Gilson.

Agora, então, com “apenas” 258 cargos, entre comissionados e servidores de carreira com funções gratificadas, mais gente ficará de fora e pressionando o “amigo” Gilson de Souza.

Exemplo caro ocorreu dias atrás. Gilson de Souza exonerou José Paulo, antigo aliado, da escola de samba Aliados da Santa Cruz, da Ouvidoria da Prefeitura. Em seu lugar, colocou Luiz Frei. 

Para acomodar o velho amigo, teve que demitir Marlon Olien Sanches, outro aliado, da Rodoviária de Franca. Agora, Marlon, que era um dos comissionados mais atuantes, segundo fontes do gabinete, é que aguarda uma recolocação. Se a dança de cadeiras parece confusa com três comissionados, imagine com todos os 258 – sendo 104 recém-postados.

O prefeito está “se virando” com a pressão dos que ficaram de fora e terá que apertar ainda mais o passo, pois daqui a dois anos tem eleição municipal e, pelo que pessoas próximas a Gilson dizem, ele deverá tentar a reeleição – contrariando o que disse no início do mandato. Preocupações que estão paralelas à missão de tentar fazer o governo dar a arrancada que, até aqui, não conseguiu.

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