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Elas são parecidas com as presentes em medicamentos, o que pode ajudar na busca por um tratamento
Pesquisadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, demonstraram que um conjunto de pequenas moléculas consegue bloquear a atividade de uma proteína-chave do Sars-CoV-2.
Os cientistas explicam que elas são parecidas com as presentes em medicamentos já conhecidos, o que pode ajudar na busca por um tratamento para a Covid-19.
Em um artigo, publicado em maio no ACS Infectious Diseases, os estudiosos revelam serem os s primeiros a avaliar a proteína PLpro do Sars-CoV-2.
Segundo eles, esse estudo é particularmente importante porque, em outros coronavírus, é ela a responsável pela replicação viral e por suprimir a função imunológica do hospedeiro.
A PLpro do Sars-CoV-2 se comportou de maneira diferente da sua antecessora, que causou o surto de Sars em 2003.
“Especificamente, nossos dados sugerem que a PLpro do novo coronavírus é menos eficaz em suas funções de supressão imunológica”, disse Scott Pegan, um dos pesquisadores, em declaração à imprensa.
“Esta pode ser uma das razões pelas quais o vírus atual não é tão fatal quanto o do surto de 2003.”
Tendo isso em mente, os cientistas começaram a estudar uma série de compostos que foram descobertos há 12 anos e se mostraram eficazes contra a Sars.
Em testes laboratoriais, as moléculas, que são feitas à base de naftaleno, conseguiram inibir a PLpro do Sars-CoV-2.
“O tipo de pequenas moléculas que estamos desenvolvendo são algumas das primeiras projetadas para essa protease do coronavírus“, explicou Pegan.
“Nossa esperança é que possamos transformar isso em um ponto de partida para a criação de um medicamento.”