Câmara volta na terça já “assombrada” pela taxa de iluminação do prefeito Gilson

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 3 de fevereiro de 2018 às 12:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Outra demanda que pode terminar no Legislativo é a transformação de dívidas da Prefeitura em precatórios

Após dois meses de recesso, os vereadores de Franca retornarão ao trabalho com a primeira sessão extraordinária do ano, que acontecerá na próxima terça-feira.

E logo no início das atividades, os vereadores são “assombrados” por um velho fantasma: a taxa de iluminação pública que pode ser apresentada pelo prefeito Gilson de Souza (DEM) à Câmara, pois precisa de aprovação legislativa para ser criada.

A taxa de iluminação pública é um sonho antigo do Poder Executivo mas nunca foi levada adiante por se tratar de uma ação extremamente impopular. A ideia inicial, já comentada pelo próprio prefeito, em uma entrevista à TV Clube, é que cada imóvel pague R$ 5 mensais, com objetivo de elevar a arrecadação da cidade.Nas redes sociais, as críticas já são intensas.

Mas outras polêmicas deverão passar pela Câmara. Entre elas, está a possível votação para transformar em precatórios ações ganhas na Justiça pelos servidores municipais, num valor importante, superior a R$ 12 milhões.

Como o valor para transformar dívidas do município é acima de R$ 30 mil por ação, o prefeito tem de passar lei pelos vereadores para poder fazer a conversão da dívida, e deixar os servidores esperando por vários anos para receber.

Nos dois casos, pelo que se nota até o instante presente, os vereadores não estão muito dispostos a se queimar com o eleitorado, junto com o prefeito, e pode acontecer, inclusive, de ambos os projetos serem rejeitados, pois a própria base de Gilson considera as votações inoportunas e impopulares.


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