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Até dia 17 de novembro foram registradas exportações de 1.466.500 sacas de 60 quilos, sendo uma média diária de 146,7 mil sacas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Já as receitas totalizaram US$ 181,0 milhões e um preço médio de U$ 123,40 por saca. 

Em novembro de 2018, as exportações de café registraram uma média diária de  US$ 28,077 milhões. A receita média de exportações de café de novembro/2019 até agora é 29,4% menor, segundo os dados acumulados até o dia 17.

Nelson Carvalhaes, presidente da Cecafé, comentou que após um período de preços baixos, mas de muito investimentos e paciência do cafeicultor brasileiro, as altas eram esperadas pelo setor.

“Todas as ações que vinham ocorrendo no mercado de lá para cá, indicavam que em um determinado momento teria uma melhora no preço”, comenta. 

O Brasil, segundo Nelson, se preparou de todas as maneiras para que o mercado reagisse aos investimentos, além de também destacar que o consumo mundial de café tem aumentado consideravelmente. 

“O Brasil faz 38 a 40% deste mercado, portanto é uma responsabilidade muito grande. O Brasil fez a lição de casa, produtor investiu em pesquisas e manteve as lavouras com todas as dificuldades nos momentos com preços baixos”. 

“O exportador investiu em logística e a indústria é muito competente, aumentou e melhorou a qualidade”, comenta. 

Nelson destacou ainda que enquanto os preços estavam abaixo do ideal, ainda assim o setor cafeeiro continuou investindo em melhorias, ações que não foram tomadas por outros exportadores.

“Os concorrentes não fizeram isso, a maioria não tem estrutura, tem baixa produtividade. Tudo indica que em 2020 teremos uma boa safra e um bom preço”, afirma.

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