Briga na Justiça para obras de captação do Sapucaí pode prejudicar francanos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 15:59
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:35
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Estação de captação de água deveria ter sido concluída há quase três anos, mas está tudo parado

O vereador Della Motta (Podemos) destacou, na tribuna da Câmara Municipal de Franca, as obras de captação de água do Rio Sapucaí, iniciadas há cinco anos pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

O parlamentar afirmou que as obras estão paradas e com isso o andamento do processo de captação, tão importante para Franca, não tem data para ser concluído. “A projeção inicial era de que tudo fosse finalizado em 2015, mas isso não aconteceu. Há problemas jurídicos que têm que ser resolvidos pela Sabesp para que haja o andamento”, disse Della Motta.

Della Motta explicou ainda que são duas empreiteiras contratadas pela Sabesp. A primeira ficou encarregada de instalar a tubulação e a segunda para realizar as demais obras estruturais. Mas para que a primeira empresa receba pelos serviços, tudo tem que estar funcionando. E a outra empresa acionou a Sabesp na Justiça, paralisando toda a obra.

“É uma obra orçada inicialmente em R$ 100 milhões, mas o valor pode ir além disso. Já houve investimento e não tem como parar e perder o que já foi feito. Trata-se de uma captação que atenderá Franca pelos próximos 30 anos e tem que ser priorizada”, afirmou o vereador.

Atualmente, a captação pela Sabesp em Franca é feita do Rio Canoas e do Pouso Alegre, que poderão, em breve, ser insuficientes para atender ao consumo de Franca. “Agora está tudo bem, porque está chovendo todos os dias, mas a hora que não tiver tanta chuva a falta de água é um risco real que queremos evitar que aconteça”.

Della Motta fez um ofício que será entregue ao representente de Franca na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Roberto Engler. “Embora haja uma briga na Justiça, o deputado tem mais condições de verificar o que está acontecendo, qual o cenário real e quais as perspectivas de andamento do processo e da obra. Franca não pode ser prejudicada no meu entendimento”, concluiu o parlamentar. 


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