Apenas metade da população mundial está satisfeita com o seu sono

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de março de 2020 às 13:26
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:28
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Preocupações, estresse, relacionamentos e uso do celular estão entre as principais queixas

​A marca Royal Philips apresentou os resultados do seu 5º estudo anual de sono no relatório, ‘Wake Up Call: Global Sleep Satisfaction Trends’ (‘Tendências Globais de Satisfação do Sono’). 

A Philips entrevistou mais de 13 mil adultos em 13 países para recolher atitudes, percepções e comportamentos relacionados com o sono. 

Os resultados deste ano mostram que a satisfação global com o sono continua baixa, com preocupações/estresse, relacionamentos e o uso de celular citados como principais inibidores do sono.

Preocupação e estresse continuam a afetar uma boa noite de sono

Apenas 49% das pessoas estão satisfeitas com o seu sono, sendo a preocupação/estresse relatada como o fator mais limitador para uma boa noite de sono (33%). 

Curiosamente, menos pessoas em 2020 estão tomando medidas para melhorar o sono em comparação com 2019, com quase todas as estratégias elencadas para melhorar o sono com resultados mais baixos ou consistentes em 2020, comparativamente com os resultados de 2019.

Por exemplo, a leitura antes de dormir foi a estratégia mais popular usada para melhorar o sono em 2019 (39%), mas apenas 28% das pessoas citam a leitura em 2020. 

Há ainda diferenças notáveis no comportamento relacionado com o sono devido às diferenças de idade e gênero.

“A diminuição das pessoas que tomam medidas para melhorar o sono é alarmante, especialmente quando é evidente que as pessoas em todo o mundo valorizam profundamente o sono”.

“O déficit de sono afeta as pessoas tanto mental quanto fisicamente, por isso precisamos educar as pessoas acerca dos recursos disponíveis de sono e capacitá-las com a confiança de que seus esforços valerão a pena”, disse Mark Aloia, PhD, Líder Global em Mudança de Comportamento, Sono e Cuidados Respiratórios da Philips. 

“Nesta entrada para uma nova década, a Philips está concentrada em projetar um futuro em que a tecnologia aproveitada em todo o ecossistema do sono possa ajudar as pessoas a tirarem o máximo proveito das suas vidas”, refere Aloia.

Problemas de sono que surgem entre os companheiros de cama

Os fatores que colocam em risco o sono de qualidade decorrem tanto de distrações sociais quanto de distrações tecnológicas. 

Quando se trata de relacionamentos, 36% das pessoas com um parceiro/cônjuge dizem que às vezes dormem separadamente do parceiro/cônjuge para melhorar o sono, e 30% referem que a dificuldade de dormir do parceiro/cônjuge está afetando o seu relacionamento. 

Apesar das recomendações dos especialistas em contrário, quase 4 em cada dez pessoas admitem usar o telefone mesmo antes de adormecer (39%) ou assim que acordam (39%).

Embora os fatores externos possam ser alterados para melhorar o sono, algumas condições de sono não podem ser controladas pelos indivíduos. 

Este ano, os entrevistados relatam taxas mais baixas de insônia, ronco, distúrbio do trabalho por turnos e dor crônica, mas a apneia do sono permanece consistente (10% em 2019 e 9% em 2020). 

Dos que relataram ter apneia do sono, 51% disseram que a sua apneia do sono tem impacto nos seus relacionamentos. 

No entanto, 48% das pessoas com apneia do sono disseram que sentiam ter um bom sono era algo que fugia ao seu controle, apesar de existirem várias soluções para o problema.

Mas, há a destacar pela positiva que 60% das pessoas estão interessadas em receberem novas informações ou estratégias que as ajudem a dormir melhor. 

Ver televisão continua a ser a estratégia mais comum que as pessoas usam para melhorar o sono (2019: 37% vs. 2020: 33%), e novos dados este ano mostram que 15% tentaram usar ou usam atualmente marijuana ou óleo de CDB para melhorar o sono.


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