Alzheimer: Cientistas criam neurônios artificiais para atacar doença

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 15:44
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:06
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A nova tecnologia é capaz de imitar as respostas dos neurônios biológicos, podendo substituir os danificados

Pesquisadores britânicos criaram neurônios artificiais que podem ser implantados no cérebro para reparar os danos provocados por doenças neurodegenerativas, como Alzheimer. 

Segundo a equipe, as células eletrônicas – um tipo de chip de silício – é capaz de imitar as respostas dos neurônios biológicos quando ativadas pelo sistema nervoso.

“Os neurônios fazem parte do cérebro, do sistema nervoso central e há doenças induzidas por esses neurônios que se decompõem, perdem a sua função ou não se regeneram. 

Por isso é importante ter biocircuitos que possam substituir esses neurônios defeituosos e restaurar a sua função vital”, disse Alain Nogaret, da Universidade de Bath, no Reino Unido, ao jornal The Telegraph. 

A tecnologia foi criada utilizando modelagem computacional, através de equações que explicam como as células respondem ao receber sinais elétricos de nervos específicos para que o chip possa reproduzir essa reação.

A equipe ainda não testou a eficiência do dispositivo em seres humanos, mas as experiências realizadas em camundongos conseguiram replicar a produção de neurônios na região cerebral do hipocampo e no sistema respiratório logo que o chip recebeu estímulos de diferentes nervos. 

Os resultados foram publicados esta semana na revista Natuere Communications. 


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