Adotar um pet: especialista diz que é preciso saber o que envolve a decisão

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  • Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 12:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:32
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Adoção de forma consciente evita arrependimentos e devolução ou abandono dos animais

Adotar um
animalzinho de estimação é um ato de muito amor, mas de muita responsabilidade
também. É importante ressaltar que o pet requer cuidados, principalmente na
adaptação ao novo lar e que o tutor terá gastos com alimentação, vacinas e
também com eventuais problemas de saúde que o mascote venha ter ao longo dos
anos. “Muitos tomam a decisão de forma precipitada, sem analisar que a
chegada desse novo membro a família traz mudanças na rotina e no bolso”,
diz Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place.

O especialista
explica que quando optamos pela adoção de um animal de estimação temos que ter
em mente que também estamos nos responsabilizando pelos cuidados ao longo de
toda vida, ou seja, por aproximadamente 15 anos. “Não dá para descartar um
pet quando não o queremos mais”, complementa. E, para evitar problemas
futuros, alguns pontos devem ser levados em consideração antes da decisão.
“Filhotes, por exemplo, precisam de mais paciência para educar e o novo
dono deve estar preparados para isso. Outra dica importante é conhecer melhor o
temperamento do animal para saber se ele vai se adaptar a rotina da nova
família, já que alguns são mais enérgicos que outros”, ensina.

Feitas as devidas
observações, o veterinário finaliza. “Apoiamos e estimulamos a adoção. Não
se compra um amor incondicional. Adotar é tudo de bom e ajuda a minimizar o
problema social e sanitário de abandono de pets, mas o novo tutor deve estar
preparado para cuidar e amar durante todo o tempo de vida, na saúde e na
doença, exatamente como em um casamento”.