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Quase 22 milhões de pessoas ainda precisam ser imunizadas – SP é um dos Estados com menor cobertura vacinal
Faltam duas
semanas para o encerramento da campanha nacional de vacinação contra a gripe e
somente 63,4% do público-alvo recebeu a imunização, totalizando 37,7 milhões de
pessoas, informou o Ministério da Saúde.
A campanha vai
até 31 de maio em todo o país e envolve 41,8 mil postos de vacinação.
A vacina
protege contra os tipos mais graves do vírus (H1N1; H3N2 e influenza B) e os
subtipos mais comuns no Hemisfério Sul. Além disso, a vacina ajuda a evitar
infecções virais e bacterianas decorrentes da gripe.
Até 11 de maio,
foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por
influenza em todo o país, com 144 mortes.
A vacina não é
capaz de causar a gripe, pois inclui só pedaços do vírus. A única contraindicação
é para pessoas alérgicas a algum componente da vacina, como a clara de ovos,
usada na fabricação.
Quem deve tomar a vacina?
Conforme
orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas oferecidas
gratuitamente pelo governo são destinadas a:
– Crianças de 6
meses a 5 anos de idade;
– Gestantes;
– Puérperas,
isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
– Idosos;
– Profissionais
de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças
crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade;
– Portadores de
doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS.
Porém, qualquer
pessoa pode tomar a vacina. Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir
a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a 150.
Quem já se vacinou
O grupo das puérperas é o que registra maior cobertura
vacinal em todo o país, de 81,9%, ou 288,6 mil doses aplicadas. A cobertura dos
idosos chega a 72,2%. Em seguida, vêm funcionários do sistema prisional
(71,3%), indígenas (70,7%) e professores (65,7%).
Os
grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e
salvamento (24%), população privada de liberdade (32,2%), pessoas com
comorbidades (54%), trabalhadores de saúde (60,9%), crianças (61,5%) e
gestantes (63,2%).
Estados com maior cobertura
– Amazonas –
93,6%
– Amapá – 85,5%
– Espírito
Santo – 75,3%
– Alagoas –
73,4%
– Rondônia –
72,6%
– Pernambuco –
72,2%
Estados com menor cobertura
– Rio de
Janeiro – 45,8%
– Acre – 49,7%
– São Paulo –
57,0%
– Roraima –
57,4%.