13% das brasileiras nunca foram ou não costumam ir ao médico ginecologista

  • Entre linhas
  • Publicado em 16 de março de 2019 às 00:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:26
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Dentre as justificativas mais comuns para não ir ao ginecologista, aparecem respostas como “não preciso

Luiz Alberto Ferriani, diretor clínico do Sinhá Hospital Materno Infantil (Foto: Divulgação)

Pesquisa divulgada em fevereiro pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), mostrou que 13% das brasileiras nunca foram ou não costumam ir ao ginecologista.

A pesquisa, realizada em parceria com o Datafolha, ouviu 1.089 mulheres a partir de 16 anos, de todas as classes sociais, em todo o Brasil. Dentre as justificativas mais comuns para não ir ao ginecologista, aparecem respostas como “não preciso, estou saudável” (33%) e “não considero importante ou necessário” (22%).

O estudo também constatou que apesar da maioria das brasileiras (76%) ter ido a um médico ginecologista há até um ano atrás, vale ressaltar que cerca de duas a cada dez foram há mais de um ano.

“Essa é uma realidade a ser mudada porque as mulheres precisam saber da importância da ida regular ao ginecologista para prevenção de doenças como o câncer de colo de útero, câncer de mama e infecções causadas por doenças sexualmente transmissíveis”, afirma o médico ginecologista Luiz Alberto Ferriani, diretor clínico do Sinhá Hospital Materno Infantil.

Apesar do número preocupante de mulheres que não vão regularmente ao ginecologista, a pesquisa mostra ainda que quando questionadas sobre a especialidade médica mais importante para a saúde delas, 68% das entrevistadas citaram a ginecologia.

“É importante lembrar que a ginecologia é a porta de entrada da paciente para uma assistência básica de saúde. É por meio do ginecologista que muitas acabam descobrindo a necessidade de consultar com outros especialistas, como cardiologista, por exemplo”, explica Ferriani.